quarta-feira, julho 20, 2005

DO AMOR AO ÓDIO


Inconsciente caminhei a teu lado
Fizeste de mim teu refém
Preso a ti durante muito tempo
E porquê?

Sim, é isso… Amei-te muito.
Sou directo nas palavras
Simples no discurso
E acima de tudo sincero para contigo.

Já agora Sinceridade? Farsa…
Falsa tu és maldita.
Sai da minha vida.
Acabaste por me trair na nossa cama.
No nosso ninho como chamavas…

È mesmo irónico! Não achas?
O meu melhor amigo lá estava e contigo…
Como nem ao inimigo se deseja a morte,
Sabes que mais?
Os dois haveriam de ser queimados
Nessa cama de prazeres…

Pensava que esse ninho só tinha o nosso suor
Não… Agora sei que não…
Obrigado por tudo
E por ter acreditado que o amor ainda existia…
Mas afinal não…Esclareceste-me.